Sintra, é um lugar mágico onde os sentidos se confundem entre a Natureza e a Arte. Sintra, a inspiradora de poetas e prosadores, é onde a História de séculos ainda está presente. | Sintra, desde o cimo da Serra, com seus Palácios e Conventos, desliza até ao Mar e fica olhando o Atlântico, no ponto mais ocidental do Continente Europeu: "onde a terra acaba e o mar começa..." |
" ..o lorde inglês George Gordon Byron, que dedicou à antiga vila as mais belas estrofes do primeiro canto do "Childe Harold's Pilgrimage" - "Oh! em que variegado labirinto de montes e vales surge agora o glorioso Éden de Sintra! (...)". | in "Diário de Notícias", Paulo Gama de 19 de Abril de 2003 | ![]() |
![]() | Em tôda a pompa e luxo de suas galas Sintra, a formosa Sintra se amostrava Ao monarca das luzes - qual princesa Do Oriente ao régio noivo se apresenta, Voluptuosos perfumes exalando Das longas sêdas com que brinca o zéfiro. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . | in "Camões e D. Branca" de Almeida Garrett, Livraria Clássica Editora, Lisboa - 1943 |
Já a vista, pouco e pouco, se desterra Daqueles pátrios montes, que ficavam; Ficava o caro Tejo e a fresca serra De Sintra, e nela os olhos se alongavam. Ficava-nos também na amada terra O coração, que as mágoas lá deixavam. E já, despois que toda se escondeu, Não vimos mais, enfim, que mar e céu. | in "Os Lusíadas" de Luís de Camões, Canto V (estrofe 3 - pág. 169), Porto Editora, Lda. - Porto, 2ª edição | ![]() |
![]() | Cintra, amena estância Trono de vicejante primavera. Quem te ama, quem, se em teu regaço Uma hora de vida lhe dá corrido Essa hora esquecerá? | Almeida Garrett in "Expresso", de 27 de Julho de 1985 |
Mas eu quis fetos arbóreos, / musgo das fontes, avenca / e pétalas de camélia / para enfeitar a travessa / e trincar, de quando em quando, /... Quanto ao Byron, tu bem sabes / como ele soube viver Sintra: "A glorious Eden inhabited by savage Lusitanians." | in "Manhã Imensa" de Ruy Cinatti - Assírio e Alvim - Lisboa - 1984 | ![]() |
![]() | Chegavam às primeiras casas de Sintra, havia já verdura na estrada, e batia-lhes no rosto o primeiro sopro forte e fresco da serra. E a passo, o break foi penetrando sob as árvores do Ramalhão. Com a paz das grandes sombras, envolvia-os pouco a pouco uma lenta e embaladora sussurração de ramagens... | in "Os Maias" (Vol. I) de Eça de Queirós - Colecção Novis - Biblioteca Visão - Abril/Control/Jornal - Linda-a-Velha - 2000 |